terça-feira, 11 de setembro de 2007

Alma em cacos de amor

O quebrantar de minh’alma
Em pedacinhos de mim
Revela hoje, o meu peito triste
Que abre-se em flores e estrelas
Vivendo em ânsia ritmada
Imaginando assim os passos teus,
Ao longo caminhar do infinito inimaginável...
**
Não preciso ver-te
Sinto-te em espírito
E percebo que não estas longe
Na verdade, estas perto, bem aqui
Dentro do sol que existe em mim
Nem mais tão brilhante como ouro
Nem mais tão importante como vida...
**
Poço escuro, antes luminoso,
Agora escondido,
Nas profundezas lamosas da minha dor,
E quanto ao gélido ar que transita em minhas vísceras
Serve-me hoje de estímulo devastador e revigorante
Transforma-se diariamente em combustível
Terrivelmente e agradavelmente condoído
Guardado nos cacos do que restou de mim..

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