terça-feira, 13 de novembro de 2007

O que posso dizer de mim?
Do que sinto e enxergo como tôla
É que fui linda e transparente
Como criança pura
Como cristal translucido
O que me eleva
Te encolhe
O que me enobrece
Te empobrece
Como então caminharmos juntos?
Se a diferença entre nós é gritante?
Como ser imperfeito
Sinto-me aluna da vida
Vivo aceitando seus propositos e ensinamentos
E acreditando em fatos sem sentidos...
Pois sim,
Não existem tais fatos sem sentidos...
Sem sentido parece apenas pelos olhos de quem não enxerga!!
A minha vida
é uma poderosa e honrosa escola
e preciso, quase que de imediato
tolerar-me mesmo sentindo nojo de mim por ter cedido a ti...
impiedosamente,
tornou-se carrasco de sentimentos nobres...
maldosamente,
tentou iludir-me a alma...
mais querias tu
que desprotegida pelos céus eu fosse
o meu escudo refletor
reflete-me em vocÊ
sente?
sente minha luz?
ofusca-se?

não.. não te ofusco..

sabes por que?

por que fosco és por natureza
e antes de emitir brilho algum
polido terás que ser...
quando?
em uma outra vida, talvez...

Portanto...................................

Até outra vida caro amigo!

Um comentário:

Caio Caxico disse...

olá d´jour só pra registrar minha lida, ah e fiz uma recauchutagem no layout do blog, dê uma passada por lá!
vc é minha escritora predilata!