terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Mais que pesado, irmã.

No fundo do meu eu,
eu ouço bem baixinho,
cantigas de mal querer...
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Cantam para mim
Sinto.. aqui.. bem condoído,
O ardor do desamor...

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Nos olhares, sinto o mal,
e me espreitam pelas sombras,
não consigo refutá-los...
é distante do que tenho...

**
como então fugir da rota,
dessas garras perigosas?
em entrelinhas,
rogam-me pragas...
Corajosamente, face a face!
E com efeito burburinho,
Emano algumas palavras,
Sem sentido, tôla, fácil
Mais sigo a minha linha.
Não me desvio.
Nem mesmo,
Quando desviam-se em mim...

(Toda experiência é benévola, as sofridas, as não doídas... e não é que há beleza na dor de amor?)

PERMITA-SE!!

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